Como transformar a sigla ESG em uma métrica eficaz e que faça sentido

Transforme a sigla ESG em uma métrica eficaz sem cair em ações sem eficácia que se assemelham ao conhecido greenwashing

O ESG é muito parecido com a responsabilidade social corporativa, mas em uma escala muito maior e mais mensurável. As empresas que estão na vanguarda da implementação do ESG estão gerando mais atenção em todo o espectro de negócios, e os investidores estão procurando ativamente empresas com pontuação ESG alta.

A título de exemplificação sobre esse aspecto, na Bolsa Brasileira (B3) já temos três índices voltados para sustentabilidade: Índice Carbono Eficiente (ICO2), Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) e Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

Fica cada vez mais difícil enganar o público com ações de fachada, o conhecido greenwashing, mas o que é greenwashing?

É uma forma de usar ações de marketing na qual são enganosamente usados para persuadir o público de que os produtos, objetivos e/ou políticas de uma organização são ecologicamente corretos. Exemplo: Publicidade de fontes de combustível naturais ou sustentáveis que de fato são produzidas por meio do desmatamento.

E na implementação de um processo eficaz, é necessário definir o que é Material para cada empresa ou setor e com isso ter acesso à estratégia para aumentar o impacto positivo e diminuir o impacto negativo, assim gerando mais valor para uma empresa.

A Materialidade é uma questão econômica, ambiental ou social sobre a qual uma empresa gera impacto ou pela qual pode ser impactada e que influencia significativamente as avaliações de decisões dos stakeholders. É importante entender dentro do contexto do E, S e do G o que tem maior impacto interno e externo à empresa.

Quando falamos de frameworks, temos uma lista bem extensa de frameworks e iniciativas globais. Basicamente temos um que não é um framework e sim uma iniciativa global, que são os 17 objetivos de sustentabilidade da ONU, e que dá uma visão alto nível até 2030 o que pode ser mudado para melhorar o mundo, e que várias empresas buscam alinhamento a esses objetivos.

Temos o GRI que é o framework mais utilizado no mundo, com cerca de 40 padrões específicos por setor, com foco mais no ambiente externo (ambiental, social e econômico)

O SASB que também é bem utilizado, é divido por tipo de indústria, e ele já traz as métricas e indicadores para cada uma destas indústrias. Tem o foco mais interno, com cerca de 77 padrões específicos.

World Economic Fórum que é muito utilizado para as empresas que tem capital aberto na NASDAQ. O Selo B, onde inúmeras empresas estão buscando essa certificação, que está crescendo ano-a-ano. E para aquelas empresas que estão ligadas no tema de emissão de carbono temos o Greenhouse Gas Protocol e CDP.

Quer saber mais sobre CDP, SASB e GRI? Clique no link para ver nosso post no LinkedIn https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6981351055322189824

Ou seja, são inúmeros frameworks e melhores práticas. Baseado na Materialidade a empresa pode definir qual deles melhor se aplica ao seu contexto.

Por fim, vale destacar que o EGS é fundamental para reputação das empresas. A reputação é construída por meio de interações frequentes com os stakeholders. Quando essas interações são positivas, os negócios e a reputação podem prosperar. Em um clima econômico incerto, a reputação positiva é um dos principais fatores para o sucesso a longo prazo.


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